Deus Pai Fala à Seus filhos: Revelações à Santa Catarina de Sena - V
Parte V DEUS PAI: Recordei tudo isto, filha querida, para que possas chorar ao ver a cidade da alma em tão grave situação, a fim de que sintas o mal que entra no homem pela porta principal da vontade. Entretanto, como disse antes, não permito que os males entrem livremente no homem pela vontade, mas podem fazê-lo pelas outras faculdades. Assim consinto que a inteligência seja invadida por pensamentos ruins, que a memória pareça esquecer de Mim, que todos os sentidos se vejam sacudidos por lutas diversas. Tudo isto, porém, não produz morte à alma. De Minha parte não quero tal morte; só mesmo se a pessoa a quiser, livremente. Todas essas sensações ficam na periferia da cidade da alma, não penetram em seu interior. A menos, repito, que a pessoa o queira. Qual é o motivo que deixo o homem cercado por tantos inimigos? Certamente, não para que perca a graça; mas para que veja quanto Sou misericordioso. Quero que confie em Mim, não em si mesmo; que se refugie em Mim e não seja negligente. Sou