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Mostrando postagens de março, 2020

O Bʀᴇᴠɪᴀ́ʀɪᴏ ᴅᴀ Cᴏɴғɪᴀɴᴄ̧ᴀ

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Caímos tantas vezes! Senhor, quanta miséria! Por que nos admirarmos de ser a enfermidade enferma, a fraqueza fraca, a miséria miserável? Que somos diante de Deus, que é o Divino Forte, senão fraqueza? Paciência! Nossa miséria é uma doença que não tem cura neste mundo. Nosso Senhor quer a nossa vontade. Ele faz o resto! A santidade não é obra de um dia. Enquanto não tocarmos a nossa miséria com o dedo e não nos convencermos do nada que somos, ainda nos resta muito a caminhar. As quedas têm esta vantagem: ajudam-nos a desprezar-nos, a desconfiar de nossas próprias forças e a só confiar em Deus. Essa é a razão porque caímos tanto. Estejamos bem convencidos – diz o Padre Caussade (1) – de que nossa miséria é a causa de todas as nossas fraquezas e de que estas, Deus as permite por misericórdia. Sem isso, nunca nos curaríamos de uma presunção e de uma orgulhosa confiança em nós mesmos. Jamais compreenderíamos, como é preciso, que todo mal vem de nós e todo o bem somente de Deus. S

Estudando Santa Tereza D'Avila - Aula 02 - Primeiras Moradas, Capítulo I

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Estudando Santa Tereza D'Avila - Aula 01 - Introdução ao livro

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Pequena oração de exorcismo ensinada por Santo Antônio

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Para rezar a qualquer momento do dia e afastar as tentações A tradição popular diz que Santo Antônio deu uma oração a uma pobre mulher que procurava ajuda contra as tentações do demônio. Sisto V, Papa franciscano, mandou esculpir a oração – chamada também de “lema de Santo Antônio” – na base do obelisco que mandou erigir na Praça de S. Pedro, em Roma. Eis o original, em latim: Ecce Crucem Domini! + Fugite partes adversae! + Vicit Leo de tribu Juda, + Radix David! Alleluia! Eis a tradução: Eis a cruz do Senhor! + Fugi forças inimigas! + Venceu o Leão de Judá, + A raiz de David! Aleluia ! Esta breve oração tem todo o sabor de um pequeno exorcismo. Também nós podemos usá-la – em latim ou português – para nos ajudar a superar as tentações que se nos apresentam. https://pt.aleteia.org/2016/02/03/pequena-oracao-de-exorcismo-ensinada-por-santo-antonio/

Judica me Deus

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    Julgai-me, ó Deus, e separai minha causa duma gente não santa Livrai-me do homem iníquo e enganador Santo Afonso Maria de Ligório, o doctor moralis, eminente santo da Igreja, bispo, fundador dos redentoristas e patrono de nossa congregação mariana, como poucos santos tinha especial sensibilidade pela gravidade do pecado. Além de suas muitas meditações sobre o pecado mortal , em sua vida encontramos vários momentos que mostram o horror que ofender a Deus lhe causava. Em 1737, S. Afonso, como várias vezes fez a convite do bispo, pregava o retiro aos padres em Nápoles. Comentando sobre a enorme gravidade que um pecado mortal tem ao ser cometido por um sacerdote exclamou: In sacerdotio, peccasti peristi – Para o sacerdote, pecar é condenar-se. Um dos padres presentes no retiro, para grande escândalo e confusão de todos, levantou-se e bradou: Nego consequentiam – Eu nego essa consequência. S. Afonso, porém, calou-se. Na manhã seguinte, este infeliz sacerdote experimentou a consequ

Meditação sobre os pecados próprios

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Ponto I Considera o número grande e horrível dos teus pecados, do qual poderá ser que a menor parte sejam os que tens na memória; mas que de alguma sorte te lembres deles ao menos confusamente, discorre por todos os lugares em que estiveste, por todas as ocupações que tiveste e por todos os anos que viveste. Oh, como é comprida aquela cadeia de culpas que tens cometido até agora! Sendo ordinariamente um pecado princípio e disposição para outro, não tens deixado parte da tua vida passada que não tenhas profanado com a tua maldade. Os teus sentidos não foram até agora mais que umas portas por onde entrou o pecado no teu coração. As tuas potências interiores a que têm servido mais frequentemente que a serem instrumentos de todos aqueles vícios, dos quais é capaz o teu estado? Sendo que somente deixaste de cometer aquele mal de que não foste tentado ou de que não tiveste comodidade para o cometer. Sobretudo a tua vontade, feita para amar ao sumo Bem, quantas vezes se fez tão abominável c

"Fecundidade."

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Mater Christi... Há, porém, alguma coisa de ainda maior a admirar em Maria: a fecundidade junta à virgindade. Nunca se ouvir dizer que alguma mulher fosse ao mesmo tempo mãe e virgem. Mas se tu prestas atenção à de quem ela é mãe, até onde ira tua admiração por sua excelência extraordinária? Não é de constatar que tu não podes admirar suficientemente? A teu julgamento, ou antes, ao julgamento da Verdade, aquela que teve Deus por filho não deverá ser “exaltada mais alto que todos os coros de anjos?“. Deus, o Senhor dos anjos, não ousou Maria chamá-lo seu filho quando disse “Meu filho por que nos fizeste isso?”. Qual dos anjos o teria ousado? Basta-lhes, e eles consideram como grande, sendo espíritos por natureza, servirem e serem chamados, por graça, de mensageiros, segundo o testemunho de Davi: “ele fez dos espíritos seus mensageiros”. Maria, por seu lado, que sabe que é sua mãe, dá com confiança esse nome de filho à Majestade que os anjos servem com re

Cristo abre-nos o caminho

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"Ascensão do Senhor." «Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fosse, como teria Eu dito que vos vou preparar um lugar?» [Jo 14,2] [...] O Senhor sabia que muitas dessas moradas já estavam preparadas e esperavam a chegada dos amigos de Deus. Atribui, portanto, outro motivo à sua partida: preparar o caminho para a nossa ascensão a esses lugares no Céu, abrindo uma passagem, visto que, até então, ele nos era inacessível. Porque o Céu estava completamente fechado aos homens, e nunca um ser de carne tinha penetrado nesse santíssimo e puríssimo domínio dos anjos. É Cristo quem nos inaugura esse caminho rumo às alturas. Ao oferecer-Se a si mesmo ao Pai como primícias dos que dormem nos túmulos da terra, permite à carne subir ao Céu, e Ele próprio é o primeiro homem a aparecer aos seus habitantes. Os anjos, que não conheciam o mistério grandioso de uma entronização celeste da carne, contemplaram com assombro e admiração essa ascensão de Cristo

"A permuta dos corações."

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"Santa Catarina de Sena estava um dia a meditar as palavras do profeta “Cria em mim Senhor um coração puro”, e rogava a Deus que lhe retirasse o seu coração, no qual se enraizava toda a obstinação, teve uma visão na qual lhe apareceu o Noivo celestial, lhe abriu o peito, lhe retirou o coração e o levou consigo. A impressão e reação física foram muito intensas, como se   já não possuísse coração para viver. Dois dias mais tarde, depois da Eucaristia em que tinha participado e da qual tinha comungado, estando a rezar na capela della Volte, apareceu-lhe novamente Jesus. Na sua mão trazia um coração humano, vermelho e brilhante de luz. Quando Santa Catarina viu como ele brilhava baixou o rosto e então novamente o Senhor lhe abriu o peito e lhe introduziu o coração, ocupando o lugar deixado pelo outro que lhe tinha retirado dias antes. Disse-lhe então: “Minha querida filha, o outro dia retirei o teu coração; hoje dou-te o meu, para que possas gozar de vida eterna”.