Postagens

Mostrando postagens de junho, 2018

São João Maria Vianney O Santo Cura d´Ars

Imagem
Pouco dotado intelectualmente, atingiu esse santo vigário alto grau de santidade. Seu êxito foi tão grande, que atraiu multidões de todas as partes da França e de vários países europeus   Plinio Maria Solimeo O  futuro Cura d’Ars nasceu na pequena localidade de Dardilly, perto de Lyon, na França, no dia 8 de maio de 1786, de família de agricultores piedosos. Foi consagrado a Nossa Senhora no próprio dia do nascimento, data em que foi também batizado. Sua instrução foi precária, pois passou a infância em pleno Terror da Revolução Francesa, com os sacerdotes perseguidos e as escolas fechadas. João Maria tinha 13 anos quando recebeu a Primeira Comunhão das mãos de um sacerdote “refratário” (que não tinha jurado a ímpia Constituição do Clero), durante o segundo Terror, em 1799.(1) Com a subida de Napoleão e a Concordata com a Santa Sé, foi possível a João Maria iniciar seus estudos eclesiásticos aos 20 anos, terminando-os aos 29, depois de mil e uma contrariedades.

10 coisas que talvez não saiba sobre o Santo Cura d’Ars

Imagem
A seguir, 10 coisas que talvez não sabia sobre este sacerdote diocesano, membro da Ordem Terceira Franciscana e padroeiro dos párocos. 1. Sua primeira comunhão foi em meio a dificuldades A Revolução Francesa trouxe perseguição contra os sacerdotes e mesmo depois dela precisavam se disfarçar para passar incógnitos. Quando o jovem João recebeu a primeira comunhão, levaram carrinhos de feno, colocaram-nos em frente às janelas da casa de sua mãe e começaram a descarregar o material durante a cerimônia para evitar problemas com as autoridades. O santo sempre recordou este dia, quando derramou lágrimas de alegria ao receber o Senhor e guardou como um tesouro o terço que sua mãe lhe deu naquela ocasião. 2. Quase saiu da escola de seminaristas Quando a  Igreja  obteve um pouco de liberdade na França, Pe.Balley, pároco de Ecculy, abriu uma pequena escola para jovens com inquietudes vocacionais. João conseguiu ingressar, mas por sua dificuldade para os estudos, esteve a ponto de re

Por um instante de prazer, uma eternidade de suplícios

Imagem
(Pensamentos do Cura d”Ars) Meus, filhos, nós temos medo da morte, bem o creio. É o pecado que nos faz ter medo da morte. É o pecado que torna a morte horrorosa, tremenda. É o pecado que apavora o mau na hora do terrível trânsito para a eternidade. Ai, meu Deus, há realmente de que ficar apavorado: pensar que se é amaldiçoado! Amaldiçoado por Deus, isto faz tremer. Maldito de Deus! E por quê? Por que os homens expõem-se a ser amaldiçoados por Deus? Por uma blasfêmia, por um mau pensamento, por uma garrafa de vinho, por dois minutos de prazer perder a Deus, a própria alma, perder o céu para sempre. Ver-se-á subir ao céu em corpo e alma, esse pai, essa mãe, essa irmã, esse vizinho, que estavam lá junto de nós, com quem havíamos vivido, mas a quem não imitamos, ao passo que nós desceremos em corpo e alma ao inferno par aí ardermos. Os demônios rolarão sobre nós. Todos aqueles cujos conselhos houvermos seguido virão atormentar-nos. Meus filhos, se vísseis um homem erguer um

Chama de amor viva

Imagem
“Oh! Chama de amor viva que ternamente feres De minha alma no mais profundo centro! Pois não és mais esquiva, Acaba já, se queres, Ah! Rompe a tela deste doce encontro. Oh! Cautério suave! Oh! Regalada chaga! Oh! Branda mão! Oh! Toque delicado Que a vida eterna sabe, E paga toda dívida! Matando, a morte em vida me hás trocado. Oh! Lâmpadas de fogo Em cujos resplendores As profundas cavernas do sentido, que estava escuro e cego, Com estranhos primores Calor e luz dão junto a seu Querido! Oh! Quão manso e amoroso Despertas em meu seio Onde tu só secretamente moras: Nesse aspirar gostoso, De bens e glória cheio, Quão delicadamente me enamoras!” - São João da Cruz -

- Feliz na Solidão -

Imagem
Sem o filho que eu tanto desejava; sem os beijos de uma mulher companheira; lidando todo dia com o austero. Assim a solidão me fixou. E Deus me faz feliz de outra maneira. Dentro de paredes de rigorosa clausura o céu e a terra minhas fronteiras, na rotina monástica e séria, apenas com a aventura da fé. E Deus me faz feliz de outra maneira. Como uma nuvem que voa solitária, bela parábola do grão de trigo, assim vivo na minha cela sem testemunha, nenhum outro entretenimento que a minha oração. E Deus me faz feliz, e eu o bendigo. Vibro com o meu corpo consagrado como pedra esculpida na mineira; à espera da Eterna Primavera suspirando assim tanto como eu sonhava. E Deus me faz feliz de outra maneira. Domino o coração com a castidade, a humanidade sem qualquer dificuldade; em silêncio na minha cela, à espera sem nada que suavize a minha solidão. E Deus me faz feliz, e como!!! (um cartuxo)

A verdadeira devoção

Imagem
A verdadeira devoção, Filotéia, pressupõe o amor de Deus, ou, melhor, ela mesma é o mais perfeito amor a Deus. Esse amor chama-se graça, porque adereça a nossa alma e a torna bela aos olhos de Deus. Se nos dá força e vigor para praticar o bem, assume o nome de caridade. E, se nos faz praticar o bem frequente, pronta e cuidadosamente, chamam-se devoção e atinge então ao maior grau de perfeição. Vou esclarecê-lo com uma explicação tão simples quão natural. Os avestruzes tem asa s, mas nunca se elevam acima da terra. As galinhas voam, mas tem um voo pesado e o levantam raras vezes e a pouca altura. O voo das águias, das pombas, das andorinhas é veloz e alto e quase contínuo. De modo semelhante, os pecadores são homens terrenos e vão se arrastando de contínuo à flor da terra. Os justos, que são ainda imperfeitos, elevam-se para o céu pelas obras, mas fazem-no lenta e raramente, com uma espécie de peso no coração. São só as almas possuidoras de uma devoção sólida que, à semelhança da

Como queres receber de Deus os castigos por teus pecados? Aplicados com misericórdia ainda neste mundo, ou no outro com punição da justiça rigorosa

Imagem
Com efeito, queridos Amigos da Cruz, sois todos pecadores. Não há um só dentre vós que não mereça o inferno, e eu mais que ninguém. É preciso que nossos pecados sejam castigados neste mundo ou no outro. Se o forem neste, não o serão no outro. Se Deus os castigar neste mundo de acordo conosco, esta punição será amorosa: quem há de castigar será a misericórdia, que reina neste mundo, e não a justiça rigorosa. O castigo será leve e passageiro, acompanhado de atenuantes e de méritos, seguido de recompensas no tempo e na eternidade. Mas se o castigo necessário dos pecados que cometemos for no tempo reservado para o outro mundo, a punição caberá à justiça vingadora de Deus, que leva tudo a fogo e sangue! Castigo espantoso, horrendo, inefável, incompreensível:  Quem conhece o poder de tua cólera?” ( Sl 89, 2).  Castigo sem misericórdia, sem piedade, sem alívio, sem méritos, sem limite e sem fim. Sim, sem fim: esse pecado mortal de um momento, que cometestes; esse pensamento ma

Ao Anjo da Guarda

Imagem
Ao anjo da guarda Ó tu que cruzas o espaço Mais veloz do que os relâmpagos, Peço-te, em meu lugar, Voa até aqueles que amo! Com as asas seca seu pranto, Canta que Jesus é bom E que a dor tem seus encantos E sussurra-lhes meu nome... #SantaTeresinhaDoMeninoJesus