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Mostrando postagens de junho, 2014

A invocação do nome de Jesus

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Seminarista Nelson Ricardo Cândido dos Santos A espiritualidade denominada hesicasmo ( ou “hesychia”, ou “oração de Jesus” ) consiste, basicamente, na repetição contínua do nome de Jesus ( ou de uma jaculatória ), de tal modo que essa invocação se torne uma espécie de clamor natural, um reflexo inato, um hábito constante, até mesmo inconsciente. Embora esta espiritualidade encontre paralelos em outras religiões, foi introduzida no cristianismo no monaquismo primitivo, ou seja, quando começaram a surgir monges e mosteiros cristãos, logo após o final das perseguições aos cristãos no Império Romano e, portanto, o final dos martírios. Se o martírio era o maior testemunho de fé de um cristão, com o seu fim, um novo modo de vida surgiu para testemunhar a adesão radical ao Evangelho de Jesus: o monaquismo. Os monges passaram a se refugir na solidão de desertos, montanhas ou matas, em completa reclusão, longe das perturbações das paixões humanas, com o objetivo de conhecer e conversar com Deus

Escutar para agir

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“O Pai celeste disse uma única palavra: é o Seu Filho. Disse-a eternamente e num eterno silêncio. É no silêncio da alma que Ele se faz ouvir.Falai pouco e não vos metais em assuntos sobre os quais não fostes interrogados.Não vos queixeis de ninguém; não façais perguntas ou, se for absolutamente necessário, que seja com poucas palavras.Procurai não contradizer ninguém e não vos permitais uma palavra que não seja pura.Quando falardes, que seja de modo a não ofender ninguém e não digais senão coisas que possais dizer sem receio diante de toda a gente.Tende sempre paz interior assim como uma atenção amorosa para com Deus e, quando for necessário falar, que seja com a mesma calma e a mesma paz.Guardai para vós o que Deus vos diz e lembrai-vos desta palavra da Escritura: "O meu segredo é meu" (Is 24,16)...Para avançar na virtude, é importante calar-se e agir, porque falando as pessoas distraem-se, ao passo que, guardando o silêncio e trabalhando, as pessoas recolhem-se.A partir

Frases de Santa Teresa d´Ávila:

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“A amizade é a mais verdadeira realização da pessoa” “Quem ama, faz sempre comunidade; não fica nunca sozinho” “Falais muito bem com outras pessoas, por que vos faltariam palavras para falar com Deus?” “A amizade com Deus e a amizade com os outros é uma mesma coisa, não podemos separar uma da outra” “Em tempos de tristeza e de inquietação, não abandones nem as boas obras de oração, nem a penitência a que estás habituada. Antes, intensifica-as. E verás com que prontidão o Senhor te sustentará” “Quem não deixa de caminhar, mesmo que tarde, afinal chega. Para mim, perder o caminho é abandonar a Oração” “O Senhor não olha tanto a grandeza das nossas obras. Olha mais o amor com que são feitas” “O verdadeiro humilde sempre duvida das próprias virtudes e considera mais seguras as que vê no próximo” “Humildade é a verdade” “Espera um pouco, filha, e verás grandes coisas” “Vocês pensam que Deus não fala porque não se ouve a Sua voz? Quando é o coração que reza Ele respo

A vida de São Francisco de Assis

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Vida de São Francisco de Assis Nascimento e vida familiar de um cavaleiro Francisco nasceu em Assis, cidade de Úmbria, no ano 1182. Seu pai, Pedro Bernardone, era comerciante. O nome de sua mãe era Pia e alguns autores afirmam que pertencia a uma nobre família da Provença. Tanto o pai como a mãe de Francisco eram pessoas ricas. Pedro Bernardone comerciava especialmente na França. Como muitos falavam nisso quando nasceu seu filho, as pessoas lhe apelidara “Francesco” (em francês), por mais que no batismo recebeu o nome de João. Em sua juventude, Francisco era muito dado as românticas tradições cavalerescas que propagavam os trovadores. Dispunha de dinheiro em abundância e o gastava prodigamente, com ostentação. Nem os negócios de seu pai, nem os estudos lhe interessavam muito, mas sim o divertir-se em coisas vãs que comumente se chama “gozar da vida”. Sem dúvida, não era de costumes licenciosos e costumava ser muito generoso com os pobres que lhe pediam por amor de Deus. Acha de um t

Como se excita a contrição perfeita?

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II Como se excita a contrição perfeita? Hás de pressupor que a contrição perfeita é graça e grande graça do amor e misericórdia de Deus; e, se assim é, hás, portanto, de pedi-la com instância. Porém, não te contentes com fazê-lo somente quanto trates de excitar a contrição, porque o desejo de alcançá-la deve ser um dos mais ardentes anseios de tua alma. Pede-a, pois, dizendo: Senhor dai-me a graça do perfeito arrependimento, da perfeita contrição dos meus pecados. E Deus não te faltará com a sua graça, se tiveres boa vontade. Posto isto, repara como poderás facilmente conseguir a contrição perfeita. Põe-te diante de um crucifixo, na igreja ou na casa de tua habitação, ou senão imagina que o tens diante de ti, e, chorando de compaixão à vista das feridas do Senhor, pensa uns momentos com fervor: Quem é este que está pendente da Cruz e sofrendo nela? — É Jesus, meu Deus e Salvador. Que sofre? — As mais terríveis dores no corpo, tem-no ensangüentado e coberto de feridas; a alma, te

primeiro degrau (20 a 27)... continuação do post (8 a 19)

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20) Se um rei terreno nos chama e pede para que o sirvamos em sua presença, não devemos adiar para outras ordens, não devemos dar desculpas, devemos deixar tudo e avidamente ir até ele. Estejamos em alerta para que quando o Rei dos reis, Senhor dos senhores e Deus dos deuses nos chamar a este escritório celestial, não choremos devido à nossa preguiça e covardia mas nos encontremos sem desculpas no Juízo Final. É possível caminhar, mesmo amarrado com os grilhões de ferro dos afazeres mundanos e penosos cuidados, mas com dificuldade. Pois mesmo aqueles que possuem correntes de ferro em seus pés, muitas vezes podem andar, ainda que continuamente caindo e se machucando. Um homem solteiro que só está ligado ao mundo por conta de seus negócios é como aquele que tem algemas nas mãos e, portanto, se quer entrar para a vida monástica, nada há a impedi-lo. Mas o homem casado é aquele que está com os pés e as mãos atados. (E então, se quer correr, não pode). 21) Algumas pessoas que vivem desle

O que é a Liturgia das Horas?

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Como rezar a Liturgia da Horas?

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Liturgia das horas

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Que é a contrição perfeita?

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Contrição é uma dor da alma e uma detestação dos pecados cometidos. Deve acompanhá-la o propósito, quer dizer, uma firme vontade de emendar a vida e de não mais pecar. Para que a contrição seja legítima, deve ser interna e estar na alma, isto é‚ que não seja uma mera expressão feita com os lábios e sem reflexão: isto seria apenas contrição de boca. Não é necessário manifestar exteriormente a contrição interna por meio de suspiros, lágrimas, etc.: tudo isto pode ser sinal de contrição, não é, porém, sua essência. A essência da contrição está na alma, na vontade, em afastar-se deveras do pecado e converter-se para Deus. Além disto, a contrição deve ser geral, quer dizer, deve estender-se a todos os pecados cometidos ou, pelo menos, a todos os mortais. Deve, finalmente, ser sobrenatural e não meramente natural, pois esta nada aproveita. Segue-se que a contrição, como todo o bem, deve proceder de Deus e da sua graça, e, com a graça de Deus, desenvolver-se na alma. Porém, não tenhas

ERA NECESSÁRIO TANTO SOFRIMENTO?

Todos temos pousado muitas vezes o olhar sobre imagens de Cristo crucificado. Todos nós, cristãos, já meditamos nas dores que dilaceraram o corpo e a alma do Senhor. E é natural que nos tenhamos perguntado: “Por que a Cruz, por que essa Cruz terrível? Era necessário tanto sofrimento do Filho de Deus para a redenção da humanidade?” A resposta é: “Não”. Todos os teólogos, todos os exegetas, todos os santos, dizem-nos que teria bastado o menor ato amoroso de Cristo, dotado de valor infinito – por ser verdadeiro Deus e verdadeiro homem –, para reparar por todos os pecados do mundo. Diante da Cruz de Cristo, estamos, pois, num “território de Deus”, que a lógica humana é incapaz de penetrar plenamente. Aos santos, esse abismo causava vertigens, vertigens amorosas, por certo, como contam que acontecia com São Francisco de Assis, extasiado diante de um crucifixo: Era prudente esse amor, meu Salvador, Que te fez descer até à terra? [...] Esse amor teu que me endoidece assim Roubou-