primeiro degrau (20 a 27)... continuação do post (8 a 19)
20) Se um rei terreno nos chama e pede para que o sirvamos em sua presença, não devemos adiar para outras ordens, não devemos dar desculpas, devemos deixar tudo e avidamente ir até ele. Estejamos em alerta para que quando o Rei dos reis, Senhor dos senhores e Deus dos deuses nos chamar a este escritório celestial, não choremos devido à nossa preguiça e covardia mas nos encontremos sem desculpas no Juízo Final. É possível caminhar, mesmo amarrado com os grilhões de ferro dos afazeres mundanos e penosos cuidados, mas com dificuldade. Pois mesmo aqueles que possuem correntes de ferro em seus pés, muitas vezes podem andar, ainda que continuamente caindo e se machucando. Um homem solteiro que só está ligado ao mundo por conta de seus negócios é como aquele que tem algemas nas mãos e, portanto, se quer entrar para a vida monástica, nada há a impedi-lo. Mas o homem casado é aquele que está com os pés e as mãos atados. (E então, se quer correr, não pode).
21) Algumas pessoas que vivem desleixadamente no mundo me perguntaram: "Nós temos esposas e estamos cercados de encargos sociais, como podemos conduzir a vida solitária?". A eles respondi: "Faça todo o bem que puder, não fale mal de ninguém, não roube ninguém, não minta para ninguém, não seja arrogante, não odeie, não se esqueça de ir à Igreja, seja compassivo com os necessitados, não ofenda ninguém, não destrua a felicidade de outro homem, contente-se com o que sua esposa lhe oferece. Se você se comportar dessa forma, não estará longe do Reino dos Céus.
22) Vamos entrar na boa luta com amor e alegria sem temer nossos inimigos. Ainda que eles sejam invisíveis, eles podem olhar para a nossa alma, e se eles a veem alterada pelo medo, eles tomam armas contra nós mais ferozmente. Pois as criaturas astutas sabem quando estamos com medo. Deste modo, armemo-nos com coragem. Ninguém lutará com um lutador decidido.
23) O Senhor intencionalmente facilita as batalhas dos iniciantes para que eles não retornem ao mundo logo de início. E assim alegrar sempre no Senhor todos os Seus servos, detectando neste primeiro sinal seu amor por nós, e um sinal de que Ele mesmo nos chamou. Mas quando Ele vê almas corajosas, Ele é conhecido por agir da seguinte forma: ele permite que elas tenham conflitos desde o início, para coroá-los antes. Mas o Senhor esconde a dificuldade desta luta àqueles que estão no mundo. Porque caso conhecessem jamais existiria alguém que renunciasse a ele.
24) Ofereça a Cristo os labores da juventude e na velhice você se alegrará com a riqueza do desapego. O que é colhido na juventude nutre e conforta aqueles que estão cansados na velhice. Trabalhemos com ardor na juventude e sigamos vigilantes, pois a hora da nossa morte é desconhecida. Temos inimigos maus e perigosos, astutos, inescrupulosos, que detém o fogo em suas mãos e tentam queimar o templo de Deus com a chama que há nele. Estes inimigos são fortes. Eles nunca dormem, e são incorpóreos e invisíveis. Que ninguém quando jovem escute seus inimigos, os demônios, quando estes lhe dizem: "Não se desgaste para não se tornar doente e fraco". Dificilmente você encontrará alguém, na geração atual, que esteja determinado a mortificar a sua carne, ainda que ele se prive de muitos pratos agradáveis. O objetivo deste demônio é fazer do início da nossa vida espiritual frouxa e negligente e depois, ao final, fazê-la corresponder ao início.
25) Aqueles realmente determinados a servir a Cristo, com a ajuda dos pais espirituais e de seu próprio autoconhecimento, devem se esforçar antes de tudo em encontrar um lugar, um modo de vida e uma habitação, e exercícios adequados para si. A vida comunitária não é para todos por conta da cobiça; e a também a vida solitária, por conta da ira. Cada um deve considerar o que é mais adequado de acordo com suas necessidades.
26) Toda a condição monástica é constituída de três tipos de instituição: ou o retiro e a solidão de um atleta espiritual; ou viver em silêncio com uma ou duas pessoas ou estabelecer-se pacientemente em uma comunidade. Não se vire nem para a direita nem para a esquerda, mas siga a rota do Rei. Dos três modos de vida o segundo é apropriado para muitas pessoas pois está escrito: "Ai daquele que está sozinho quando cai" (Eclesiastes 4,10) em desânimo, letargia, preguiça ou desespero, "pois onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, ai estou eu no meio deles" (Mateus 18, 20), disse o Senhor.
27) Quem é então o monge fiel e prudente? Aquele que mantém seu fervor inabalado, e até o fim de sua vida não cessou diariamente a adicionar fogo ao fogo, fervor ao fervor, zelo ao zelo, amor ao amor. Este é o primeiro passo. Aquele que tem pés que não retroceda.
21) Algumas pessoas que vivem desleixadamente no mundo me perguntaram: "Nós temos esposas e estamos cercados de encargos sociais, como podemos conduzir a vida solitária?". A eles respondi: "Faça todo o bem que puder, não fale mal de ninguém, não roube ninguém, não minta para ninguém, não seja arrogante, não odeie, não se esqueça de ir à Igreja, seja compassivo com os necessitados, não ofenda ninguém, não destrua a felicidade de outro homem, contente-se com o que sua esposa lhe oferece. Se você se comportar dessa forma, não estará longe do Reino dos Céus.
22) Vamos entrar na boa luta com amor e alegria sem temer nossos inimigos. Ainda que eles sejam invisíveis, eles podem olhar para a nossa alma, e se eles a veem alterada pelo medo, eles tomam armas contra nós mais ferozmente. Pois as criaturas astutas sabem quando estamos com medo. Deste modo, armemo-nos com coragem. Ninguém lutará com um lutador decidido.
23) O Senhor intencionalmente facilita as batalhas dos iniciantes para que eles não retornem ao mundo logo de início. E assim alegrar sempre no Senhor todos os Seus servos, detectando neste primeiro sinal seu amor por nós, e um sinal de que Ele mesmo nos chamou. Mas quando Ele vê almas corajosas, Ele é conhecido por agir da seguinte forma: ele permite que elas tenham conflitos desde o início, para coroá-los antes. Mas o Senhor esconde a dificuldade desta luta àqueles que estão no mundo. Porque caso conhecessem jamais existiria alguém que renunciasse a ele.
24) Ofereça a Cristo os labores da juventude e na velhice você se alegrará com a riqueza do desapego. O que é colhido na juventude nutre e conforta aqueles que estão cansados na velhice. Trabalhemos com ardor na juventude e sigamos vigilantes, pois a hora da nossa morte é desconhecida. Temos inimigos maus e perigosos, astutos, inescrupulosos, que detém o fogo em suas mãos e tentam queimar o templo de Deus com a chama que há nele. Estes inimigos são fortes. Eles nunca dormem, e são incorpóreos e invisíveis. Que ninguém quando jovem escute seus inimigos, os demônios, quando estes lhe dizem: "Não se desgaste para não se tornar doente e fraco". Dificilmente você encontrará alguém, na geração atual, que esteja determinado a mortificar a sua carne, ainda que ele se prive de muitos pratos agradáveis. O objetivo deste demônio é fazer do início da nossa vida espiritual frouxa e negligente e depois, ao final, fazê-la corresponder ao início.
25) Aqueles realmente determinados a servir a Cristo, com a ajuda dos pais espirituais e de seu próprio autoconhecimento, devem se esforçar antes de tudo em encontrar um lugar, um modo de vida e uma habitação, e exercícios adequados para si. A vida comunitária não é para todos por conta da cobiça; e a também a vida solitária, por conta da ira. Cada um deve considerar o que é mais adequado de acordo com suas necessidades.
26) Toda a condição monástica é constituída de três tipos de instituição: ou o retiro e a solidão de um atleta espiritual; ou viver em silêncio com uma ou duas pessoas ou estabelecer-se pacientemente em uma comunidade. Não se vire nem para a direita nem para a esquerda, mas siga a rota do Rei. Dos três modos de vida o segundo é apropriado para muitas pessoas pois está escrito: "Ai daquele que está sozinho quando cai" (Eclesiastes 4,10) em desânimo, letargia, preguiça ou desespero, "pois onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, ai estou eu no meio deles" (Mateus 18, 20), disse o Senhor.
27) Quem é então o monge fiel e prudente? Aquele que mantém seu fervor inabalado, e até o fim de sua vida não cessou diariamente a adicionar fogo ao fogo, fervor ao fervor, zelo ao zelo, amor ao amor. Este é o primeiro passo. Aquele que tem pés que não retroceda.
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