O Silêncio
O silêncio é a base, a porta, a preciosa morada da alma que quer uma vida de amor. O silêncio é o eixo precioso no qual se apóia a união com Deus. A mortificação constante, a renúncia, leva a alma ao silêncio; o silêncio leva a alma à oração, onde finalmente Deus e a alma se unem em perfeito relacionamento de perfeita caridade.
O silêncio é amor vigilante. Não é um exercício para determinadas horas apenas, ou para alguns momentos e circunstâncias do dia ou da vida. É exercício de toda a vida, silêncio perpétuo exterior e interior, de tudo o que não é caridade para si e para os outros.
Depois de santos momentos de união com Nosso Senhor, no exercício das virtudes ou, especialmente, na oração, perdemos tudo pela dissipação e, sobretudo, pela loquacidade, e até damos um passo para trás. E assim não se progride nunca, não se chega àquela bendita união divina que nosso Jesus quer de nós.
Deixemos, pois, de falar por curiosidade, leviandade, ou outros egoísmos do amor próprio. O silêncio é fecundo para a vida da alma. A conversa, ao contrário, se não for motivada pela perfeita caridade, é árida, de uma aridez muito prejudicial à alma. Nisso, nosso especial modelo é nossa divina Mãe. Pensemos como deviam ser suas palavras, com que graça divina as terá pronunciado, e como terá vivido, sempre unida ao seu Eterno Sol.
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