"A consciência da própria maldade, condição indispensável para a santificação."


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"...Quando se despeja água limpa e clara em uma vasilha suja que cheira mal, ou se põe vinho numa pipa cujo interior está azedado por outro vinho que aí antes se depositara, a água límpida e o vinho bom adquirem facilmente o mau cheiro e o azedume dos recipientes.

Do mesmo modo, quando Deus põe no vaso de nossa alma, corrompido pelo pecado original e pelo pecado atual, suas graças e orvalhos celestiais ou o vinho delicioso de seu amor, estes dons ficam ordinariamente estragados ou manchados pelo mau germe e mau fundo que o pecado deixou em nós; nossas ações, até as mais sublimes virtudes, disto se ressentem.

É, portanto, de grande importância, para adquirir a perfeição - que só se consegue pela união com Jesus Cristo - despojarmo-nos de tudo que de mau existe em nós. Do contrário, Nosso Senhor, que é infinitamente puro e odeia infinitamente a menor mancha na alma, nos repelirá, e de modo algum se unirá a nós".

"Para despojarmo-nos de nós mesmos, é preciso conhecer primeiramente e bem, pela luz do Espírito Santo, nosso fundo de maldade, nossa incapacidade, nossa inconstância em todo tempo, nossa indignidade de toda graça e nossa iniqüidade em todo lugar".

- São Luis Maria Grignion de Montfort

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