Rezar na intimidade
Para rezar em profundidade, são muito úteis formas breves, que abram o caminho direto para olhar para ELE, para amá-LO e adorá-LO. A freqüente repetição, no caminhar, no descansar, na solidão, de noite e de dia, criará o hábito desta intimidade como clima constante da alma, como meta sempre almejada.
Fórmulas possíveis, entre outras:
Pai de Jesus, meu Pai, eu vos adoro e vos amo!
Jesus Salvador, sabes que eu Te amo!
Jesus, tudo por amor a Ti!
Jesus, trago-vos em meu coração; ficai sempre em mim!
Jesus, consagro-vos e ofereço-vos o meu profundo amor virginal.
Jesus, Salvador, desejo ser sempre vosso(a) apóstolo(a).
Jesus, Salvador do mundo, eu me sacrifico a vós e convosco ao Pai.
Sacratíssimo Coração de Jesus, confio eternamente em vós!
Jesus, tenha compaixão de mim pecador!
Vinde Espírito Santo, vivei em meu coração!
Espírito Santo, que habitais em mim, eu vos adoro.
Jesus e Maria, eu vos amo; salvai-me!
Pai, Jesus quer que, onde ELE está, estejam com ELE os que TU lhe deste, para que vejam a SUA glória que lhe concedeste (Jo 17,24).
Adoro-Te, Jesus! Salvaste-me para me introduzir na Tua comunhão com o Pai.
Jesus, as Tuas santas chagas são sinais de teu amor por nós; guarda-me em Tuas chagas!
Abandono-me a Ti! Confio só em Ti e desejo amar-Te sem fim!
Jesus divino, Tu estás em nós, e o Pai está em Ti.
Jesus, Filho eterno de Deus, Tu em mim, e eu em ti.
Convosco e em vós, ó JESUS, posso adorar o Pai com amor trinitário.
Textos bíblicos que nos animam a esta oração íntima:
Jo 6,37- 39: 37 “Todo aquele que o Pai me dá virá a mim, e o que vem a mim não o lançarei fora. 38 Pois desci do céu não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou. 39 Ora, esta é a vontade daquele que me enviou: que eu não deixe perecer nenhum daqueles que me deu, mas que os ressuscite no último dia.”
(Tudo é graça do Pai, em Jesus e por Ele)
Jo 6,44: “Ninguém pode vir a mim se o Pai, que me enviou, não o atrair; e eu hei de ressuscitá-lo no último dia.”
(A absoluta novidade da fé em Jesus)
Jo 17,22-25: “Dei-lhes a glória que me deste, para que sejam um, como nós somos um: 23 eu neles e tu em mim, para que sejam perfeitos na unidade e o mundo reconheça que me enviaste e os amaste, como amaste a mim. 24 Pai, quero que, onde eu estou, estejam comigo aqueles que me deste, para que vejam a minha glória que me concedeste, porque me amaste antes da criação do mundo. 25 Pai justo, o mundo não te conheceu, mas eu te conheci, e estes sabem que tu me enviaste.”
A glória divina é nossa / nisto somos um como Jesus e o Pai são um (“Eu neles e Tu em mim) / que estejam comigo e vejam a minha glória/ estes sabem que tu me enviaste.
Parar e deixar a alma rezar:
“Adoro-Te, Jesus! Salvaste-me para me introduzir na Tua comunhão com o Pai. Tuas chagas são sinais de teu amor obediente ao Pai; guarda-me em Tuas chagas! Abandono-me a Ti! Confio só em Ti e desejo amar-Te sem fim!
Tu és maior do que toda a capacidade de minha mente. Mas deixo-me amar por este Teu amor, cuja profunda razão de ser o mundo não conhece. Amo-Te e Te adoro, Tu em mim, e eu em Ti. Que direi eu, sou eu o teu santuário?
Em Jesus e com Jesus até o Pai
Jesus, segura-me; eu coloco minha mão em Tua mão. Assim a minha alma se eleva. Porque contigo, Jesus, e em Ti eu posso adorar o Pai. Posso amá-LO através do Teu eterno amor, Jesus. Em ti estou abrigado, em ti e por Ti falo ao Pai e o adoro.
Convosco e em vós, ó JESUS, posso adorar o Pai com o Vosso amor trinitário,.
R. Schnackenburg, o eminente exegeta, escreve em seu comentário II,94 (alemão): “A obtenção da vida divina em nós, prometida na Eucaristia, se dá pela unificação permanente com Jesus, o Portador da Vida.”
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