"Falamos aqui de um mistério no qual as palavras são inadequadas"
O sinal do Sagrado
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"Sempre que sobre a minha carne de pecado traço o Sinal Sagrado o bem se agita dentro de mim, e refaz em divino o ânimo apagado até brotar a coragem alta e veraz que padece e que faz"
A mística e estigmatizada de La Fraudais, talvez a mística mais importante da história da Igreja, nasceu em 12 de fevereiro de 1850, em uma aldeia chamada Blain, na Bretanha (oeste da França). Ela era a mais velha de cinco filhos, e foi criada por pais humildes e bons, com uma fé forte, pela qual são conhecidos os nativos da Grã-Bretanha. Nosso Senhor a tratou com muitas graças desde o momento de sua Primeira Comunhão, graças às quais ela respondeu com uma crescente devoção. Ingressou na Ordem Terceira Franciscana com um pouco mais de 20 anos, a fim de santificar-se no mundo. Em 1873, recebeu do Céu este dom místico tão singular, os estigmas. A partir dos 23 anos até sua morte, cerca de sessenta anos depois, trouxe no seu corpo as Chagas de Nosso Senhor de uma forma mais visível do que qualquer outro estigmatizado na história da Igreja. Além das Cinco Chagas das Santas Mãos, Pés e no Lado, Marie-Julie sofreu as Feridas infligidas pela Coroa de Espinhos e a Cruz na Santa Cabeça e nos ...
4º dia “Silêncio e Solidão“ “O silêncio é a linguagem da alma para conversar com Deus.” O perfeito silêncio nunca pode estabelecer-se sem grandes esforços. Nos faz, em primeiro lugar, presentes a nós mesmos, e logo presentes a Deus, fazendo-nos atentos a sua presença. A oração se completa no silêncio. De um lado, está a escuta, de outro a unidade com Deus. Permanecer em silêncio diante de Deus faz crescer o nosso amor por Ele. O silêncio é presença, procura e encontro; é intimidade. Na medida em que a alma caminha para Deus, as palavras, as imagens e os sentimentos devem dar lugar ao silêncio. Elisabeth teve um especial atrativo por esse silêncio que foge de todo o convívio para permanecer, pela fé na presença de Deus. É a santa do silêncio. Sonhava em “viver Contigo solitária”. Mesmo em meio às festas e reuniões do mundo, sua alma elevava-se a Deus, imersa no silêncio e adoração. Demonstrava a calma alegria de quem está em paz e pode sorrir, mas seu olhar e seu sorriso manifestavam,...
Nem mesmo Santa Teresa D’Ávila tem certeza de onde lhe veio a inspiração de, para explicar como progredir sempre na oração, comparar a alma de cada cristão a um jardim. Alguns exegetas tentam decifrá-la e dizem que tomou o exemplo no “Terceiro Abecedário Espiritual” de Francisco Osuna, livro-chave na vida da santa. Mas se nos atentarmos um pouco, encontraremos essa comparação inúmeras vezes na Palavra de Deus e com veemência no Cântico dos Cânticos, livro tão amado por essa Doutora da Igreja: “És um jardim fechado, minha irmã e esposa, jardim fechado e fonte lacrada” (Ct 4,12). Fechado, pois Deus nunca o violenta, nunca invade a alma que não o aceita. Muito pelo contrário, carinhosamente permanece à porta e bate, esperando que a abramos (Ap 3, 20). Mas também fonte lacrada, pois somente Ele pode liberar em seu interior a água que vivifica a alma, primeiro purificando-a: “Derramarei sobre vós águas puras, que vos purificarão de todas as vossas imundícies e de todas as vossas abomi...
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