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Mostrando postagens de março, 2018

Suplico-Te

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Suplico-te, que vendo os que se distanciam de Ti, eu me acerque a Ti cada vez mais; Que os que vão perdendo a fé, me sirvam de estímulo para viver cada vez mais de fé; Que os que duvidam e vacilam, me estimulem a apegar-me cada vez mais a Tua Verdade. Que os que te esquecem, me sirvam de impulso para encher meu pensamento cada vez mais de Ti; Que os que pregam o erro, me incitem a proclamar cada vez mais alto as Verdades de nossa Fé. Que os que pensam poder amar o irmão sem amar primeiro a Ti, me sirvam de estímulo para amar-Te sobre todas as coisas e amar a todos em e por Ti; Que ao ruído e vazio de hoje, eu oponha o silêncio e plenitude de uma vida de intimidade contigo; Que à falta de fé, esperança e caridade, eu oponha uma crescimento constante na fé, na esperança e no amor; Que ao ver baixar o nível espiritual de tantas almas, eu procure, só apoiado em Ti, subir cada vez mais em direção a Ti. E que desta m

Triste espetáculo

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Olhai em volta, meus irmãos […]: porque há tantas mudanças e lutas, tantos partidos e seitas, tantos credos? Porque os homens estão insatisfeitos e inquietos. E porque estão eles inquietos, cada um com o seu salmo, a sua doutrina, a sua língua, a sua revelação, a sua interpretação? Estão inquietos porque não encontraram […]; tudo isso ainda não os levou à presença de Cristo que é «alegria e delícias eternas» [cf Sl 16,11]. Se tivessem sido alimentados pelo pão da vida [Jo 6,3 5] e provado do favo de mel, os seus olhos ter-se-iam tornado limpos, como os de Jónatas [1Sm 14,27] e teriam reconhecido o Salvador dos homens. Mas, não se tendo apercebido destas coisas invisíveis, têm de continuar a procurar e estão à mercê de rumores longínquos. […] Triste espectáculo: o povo de Cristo errando pelas colinas «como ovelhas sem pastor». Em vez de procurarem nos lugares que Ele sempre frequentou e na morada que Ele estabeleceu, avêm-se com projetos humanos, seguem guias

Santa Luísa de Marilaque

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Santa Luísa de Marilaque Luísa de Marilaque nasceu no ano 1591. Seu pai pertencia a uma das mais importantes famílias da França, de sua mãe, ao contrário, nada se sabe. Luísa foi reconhecida pelo pai que cuidou de sua educação. Com onze anos de idade seu pai faleceu e, infelizmente, a família da madrasta não se preocupou muito com ela. Ela tinha o desejo de se tornar freira, mas por causa da saúde frágil, foi vivamente desaconselhada. Por esse motivo, contra sua vontade, os parentes arranjaram-lhe um matrimônio de conveniência. Luísa tinha então apenas 22 anos. Em sua nova vida de casada, Luísa teve um filho, mas não se encontrava feliz: era sempre assaltada por pensamentos escrupulosos, pelo remorso de não ter sido firme em seu propósito de entrar no convento e por aquilo que ela considerava como pecados. O encontro com dois grandes santos – Francisco de Sales e Vicente de Paula – serão fundamentais para sua conversão interior. Certa vez ela foi tocada por uma graça e

Bem-aventurada Francisca Trehet

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Bem-aventurada Francisca Trehet Filha de uma nobre família francesa, Francisca Tréhet professou seus votos religiosos na Congregação das irmãs da Caridade de Nossa Senhora d’Evron, uma congregação dedicada à educação das jovens e às obras de caridade. Por causa da cor cinza de seu hábito eram chamadas de “as pequenas irmãs cinzas”. Por volta do ano de 1783, Francisca foi enviada a Saint-Pierre-des-Landes para aí abrir uma escola paroquial. Logo pôde contar também com a ajuda de uma co-irmã, a religiosa Joana Véron. Além de se dedicarem ao ensinamento, davam uma válida assistência aos doentes. Apesar dos exemplos virtuosos das irmãs, seus nomes apareceram numa lista de condenados à morte por decapitação na guilhotina. A França vivia o período da Revolução francesa, que em alguns momentos conheceu o terror e a violência. As irmãs logo foram detidas pelo novo regime. No dia 13 de março Francisca foi chamada a comparecer diante de um tribunal chamado “Comissão clemente”

Uma simples reflexão."

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"Era uma vez uma gota de água que de  repente sentiu o chamado do mar, e para  o mar foi apressurada e transparente.  Pelo leito do regato corria cantarolando.  Tudo se alegrava com sua presença: as  margens floresciam à sua passagem, os  bosques reverdeciam, as avezinhas cantavam.  E para o mar corria límpida e cantarolando. Mas, um dia, cansou-se de tanto caminhar  pelo leito apertado do regato. Ao saltar sobre  a represa de um moinho divisou no horizonte  a terra, e em terra desejou converter-se.  Aproveitando o desvio que dava para uma  cisterna, desgarrou-se da mãe e estacionou. Inesperadamente sentiu-se prisioneira da  terra; converteu-se em lama suja, mal-cheirosa,  podre: repugnantes animalejos cresceram em  seu seio e o sol deixou de se espelhar nela. Numa tarde passou por aí um viandante;  deteve-se perto do lamaçal e, sentencioso,  exclamou: - Pobre água! ias para o mar e  ficaste neste charco! Teve pena d

"Symphonia Virginium."

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“Ó amante cheio de doçura, de dóceis abraços, ajuda-nos a conservar nossa virgindade. Fomos formadas do pó, ai!, ai!, e no crime de Adão.  Bem duro é contradizer o gosto que o fruto tem. Dá-nos coragem, ó Cristo, Salvador. Nós desejamos ardentemente seguir-te. Ó como é gravoso, para nós miseráveis, a ti imaculado e inocente Rei dos Anjos imitar.  Confiamos em ti, todavia, pois é teu desejo a pedra preciosa permanecer sem putrefação. Invocamos-te agora, Esposo e consolador, que nos redimiste na cruz.  Por teu sangue comprometidas somos para ti esposas repudiando homem para te preferir a ti Filho de Deus. Ó belíssima forma, ó suavíssimo perfume de desejáveis delícias, sempre por ti suspiramos no exílio das lágrimas, na esperança de contemplar-te e contigo permanecer.  Nós estamos no mundo e tu em nossa mente, abraçamos-te no profundo coração quase como se foras presente. Tu, fortíssimo leão, rompeste o céu para descer ao útero duma Virgem e destruíste a morte para